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É muito comum ouvirmos de pacientes recém diagnosticadas com câncer de mama: “Dr. quero tratar isso, deixa assim não quero reconstruir!”. É absolutamente compreensível, a negação e raiva durante o processo de aceitação do diagnóstico, mas enquanto médicos e educadores, temos que incentivar as pacientes e mostrar que existe um bonança após a tormenta. Mostrar que o diagnóstico não é uma sentença de morte, frase que repito com muita frequência para as minhas pacientes. Temos que incentivá-las, pegar pela mão e mostrar o caminho a ser percorrido, o qual faremos juntos. Sair da negação e da raiva para entrar na aceitação, onde a tormenta passa e as coisas se acalmam.

Inúmeros estudos mostram que a reconstrução de mamas tem papel primordial na recuperação dessas pacientes. É comprovado que vive-se mais e muito melhor após os procedimentos de reconstrução. Melhora-se a autoestima, a autopercepção corporal, a sexualidade e diversos outros fatores.

Olhar-se no espelho e sentir-se bem, plena, não tem preço, faz valer todo o esforço da paciente e da equipe. Essa é a magia da reconstrução de mamas, devolve o sorriso ao rosto dessas guerreiras!